quarta-feira, 1 de julho de 2015

Os humanos não são mais inteligentes que os animais, apenas diferentes!

Os seres humanos sempre se consideraram superiores e a espécie mais inteligente do planeta, principalmente devido à dimensão do cérebro e à capacidade de raciocínio. No entanto, podemos não ser tão inteligentes como pensamos… De facto, os animais podem ter capacidades cognitivas superiores às dos seres humanos.
 
Os humanos têm interpretado incorretamente a inteligência animal, pois há diferentes tipos de inteligência e os animais são inteligentes de formas únicas! Formas que até os seres humanos, supostamente superiores, não conseguem aplicar.
 
Os animais apresentam diferentes tipos de inteligência (incluindo inteligência social e cinestésica) que têm sido desconsiderados devido à fixação humana na linguagem e na tecnologia.
 
Por exemplo, os golfinhos comunicam através de ecolocalização, as hienas têm locais de rede baseados no odor, os coalas (assim como muitos quadrúpedes) também deixam complexas marcações olfativas no seu meio ambiente. Os humanos com a sua limitada capacidade olfativa, nem conseguem atingir a complexidade das mensagens contidas naquelas marcações, que podem ser tão, ou mais, ricas em informação do que o mundo visual.
 

 
Alguns mamíferos, como os gibões, podem produzir um elevado número de sons variados, mais de 20 sons diferentes com significados claramente distintos, que lhes permitem comunicar através da densa vegetação da floresta tropical.
 
Os animais de estimação até conseguem transmitir-nos as suas necessidades e fazer-nos atuar para lhes dar o que eles querem.
 
Assim, de uma forma geral, os animais possuem capacidades diferentes que têm sido mal interpretadas pelos seres humanos. O facto de os animais não nos conseguirem entender e de nós não os conseguirmos entender a eles, não significa que as nossas inteligências se encontrem em níveis diferentes, apenas são de tipos diferentes.

"Apesar de a linguagem ser uma habilidade única do Homo sapiens entre as espécies vivas, não é necessária uma exploração aprofundada no domínio da biologia para encontrar habilidades únicas de uma particular espécie dentro do reino animal. Algumas espécies de morcegos caçam insetos usando uma espécie de sonar Doppler. Algumas aves migratórias viajam milhares de milhas calibrando a sua posição através das constelações em relação à hora do dia e do ano. No espetáculo dos talentos da natureza nós somos apenas uma espécie de primatas com o nosso próprio show, a capacidade de comunicar informação acerca de quem fez o quê a quem, através da enunciação de sons que fazemos quando expiramos" – The Language Instinct (1994).
 
Fontes:

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