O Enriquecimento Ambiental é um processo dinâmico que tem como objetivo estimular os comportamentos naturais de cada espécie, melhorar o bem-estar animal, evitar comportamentos estereotipados, permitindo também a reintrodução na Natureza.
Esta atividade pode ser feita a vários níveis: enriquecimento social, alimentar, físico, sensorial e ocupacional.
O enriquecimento social diz respeito aos hábitos sociais da espécie, assim, um animal gregário como a Zebra ou a Suricata estará com outros animais da sua espécie na mesma instalação.
O enriquecimento alimentar promove a procura de alimento e a caça, através da introdução de itens alimentares diversos com maior ou menor grau de dificuldade de alcance, tal como aconteceria em habitat natural.
O enriquecimento físico é o que tem em conta as estruturas da instalação e a locomoção dos animais (cordas, lagos, redes, plataformas de madeira), tudo para tornar a instalação mais naturalista, de acordo com o habitat.
No caso do enriquecimento sensorial, pretende-se estimular os sentidos dos animais, oferecendo-lhes cheiros e texturas diferentes (nos felinos, este enriquecimento estimula a marcação de território, um comportamento natural que se pretende que os animais continuem a demonstrar).
O enriquecimento ocupacional é de mais difícil implementação, tendo como objetivo estimular a atividade dos animais e proporcionar-lhes ocupação para que se mantenham ativos. Pode ser feito através da introdução de objetos ou até alterações na instalação.
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